De uns anos para cá, os ratos têm se tornado também bichinhos de estimação, desde os camundongos até as ratazanas, muitas pessoas têm escolhido esses animais para fazer parte de suas famílias.
Como muitos outros animais de estimação, os ratos também são carinhosos e tornam-se uma bela companhia, principalmente para crianças. Seu único ponto fraco é o fato de possuírem uma vida curta, levando entre 1 e 5 anos de vida.
Mas, quando falamos de ratos como pragas urbanas, presentes nas cidades grandes e com grande facilidade para causar infestações e transmitir doenças, surge a pergunta: Todo rato tem leptospirose?!
A dúvida se dá, principalmente, pelo fato de a doença ser transmitida nas grandes cidades, principalmente pelo xixi do rato presente nas águas das enchentes.
E então?! Se eu opto por ter um ratinho de estimação, corro o risco de ser contagiado por essa ou outras doenças?!
A resposta depende principalmente da forma como o ratinho foi adquirido!
Na maioria dos casos, onde a compra do animal foi em um local seguro, com comprovação e alvará de funcionamento, é provável que o rato não esteja infectado e seja seguro para ser levado até a sua casa como um animal de estimação.
Vale lembrar que roedores são animais extremamente inteligentes e podem ser treinados para fazerem diversos tipos de truques, o que diverte as crianças e os tornam mais próximos de seus donos. Ou seja, são ótimas opções de pets, principalmente para locais pequenos, como apartamentos.
A leptospirose é comum em ratos de esgoto – pragas urbanas
Infelizmente, muitos ratos se tornaram pragas urbanas por estarem nas grandes cidades e por nós, cidadãos, criarmos um habitat perfeito para que eles se reproduzam e tenham fácil acesso a água e alimento.
Com isso, encontram fácil acesso a esgotos e lixões que se tornam ambientes perfeitos para que eles possam criar suas ninhadas.
Esses ratos, vivendo dessa forma, em meio ao esgoto e lixo, acabam sendo infectados por bactérias, vírus e outros microorganismos patogênicos e podem transmitir sérias doenças para nós, como a peste bubônica, febre do rato, hantavirose e outras muito sérias.
E por isso é muito importante manter o controle e a desratização em dia, para que a população desses ratos não aumente (como já acontece em outros países como a Austrália e França, e que os resultados nas grandes e pequenas cidades é desastroso – convidamos você a conferir esse artigo aqui que fala um pouco mais sobre tais situações) e que suas doenças também não se tornem epidemias e pandemias como já aconteceu em outras épocas.
O controle de pragas e a desratização é a maneira mais eficiente de manter o controle de roedores e dessa forma manter a saúde da população.
Mas, voltando aos ratos que se tornaram animais de estimação, a única preocupação é em relação a forma com que ele foi adquirido, como mencionamos acima.
Nas condições corretas, esses ratos são criados de maneira totalmente diferente dos ratos de rua, e dessa forma, não carregam com eles nenhuma doença que possa gerar algum problema ao tutor.
Por isso, nossas recomendações são que, antes de comprar um rato de estimação, busque por estabelecimentos que comprovem a origem desses animais, assim como seu alvará de funcionamento, entre outras informações importantes.