Em agosto desse ano, a Netflix convidou Felipe Castanhari para apresentar uma série sobre ciência que trouxe diversos assuntos interessantes para os assinantes da plataforma de serviços streaming.
Entre tantos assuntos, o segundo capítulo do “Mundo Mistério” trouxe mais informações sobre a Peste Negra, considerada uma das epidemias mais mortais da história.
Ao decorrer do capítulo, de uma forma muito criativa, a série apresenta como os ratos foram parte de toda a epidemia causada pela Peste Negra, e como essa doença tão avassaladora e cruel chegou a matar mais de 25 milhões de pessoas entre 1347 e 1351.
Os ratos e a Peste Negra
As primeiras notícias da Peste Negra na história, relatam as poucas vítimas da peste negra que eram relatadas na Ásia.
A peste vivia nas tocas de roedores silvestres nas regiões entre a China e a Índia e, após milhares de anos, no século 13, passou a contaminar os viajantes da rota de seda, que ligava a Europa à China.
Os invernos rigorosos da época dizimaram as colheitas e levaram as pessoas a superlotarem as grandes cidades em busca de alimento e melhores condições de habitações. Mas o excesso de pessoas levou a um resultado exatamente ao contrário.
Sem estrutura, as más condições e a falta de higiene de tantas pessoas juntas, contribuíram para que ratos e pulgas encontrassem um ambiente perfeito para se proliferarem, e através deles, a doença ganhou ainda mais espaço.
Infectados, os ratos transmitiam a doença para as pessoas através de suas pulgas e as pessoas também transmitiam umas para as outras através de piolhos ou espirros e tosses (quando a doença estava na fase bubônica), como apontam estudos mais recentes.
Ou seja, toda a superlotação causada pelo excesso de pessoas nas grandes cidades da Europa, atraíram colônias de roedores que, junto das pulgas e piolhos, transmitiram a Peste Negra causando uma grande devastação.
Convidamos você a assistir a série “Mundo Mistério” na Netflix e conferir com mais detalhes todo o desenrolar dessa que foi uma das epidemias mais assustadoras da história.
Os ratos nos dias de hoje e as doenças transmitidas por eles
As grandes cidades como São Paulo, apresentam condições favoráveis para a proliferação de roedores e outras pragas que são vetores de diversas doenças.
Os ratos continuam transmitindo doenças perigosas e que podem chegar até as pessoas de diversas formas diferentes.
Entre as doenças mais comuns transmitidas pelos ratos, estão:
- A leptospirose: transmitida através de água contaminada pela urina do rato ou através de outros meios, como alimentos contaminados.
- A Peste Negra: mesmo controlada na maior parte do mundo, a doença ainda existe e contamina alguns roedores. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2010 a 2015 houve 3.248 casos da doença registrados em todo o mundo, com 584 óbitos.
- A Hantavirose: transmitida pela saliva e urina do rato e não existe tratamento específico até hoje.
- A febre do rato: transmitida pela mordida, se não tratada com agilidade, pode causar a morte.
Nas grandes cidades, em meio aos lixões e esgoto, os ratos se transformam em grandes vetores para diversas doenças e a falta de controle pode causar grandes infestações e levar a novas pandemias.
Por isso é tão importante não ter contato com roedores de esgoto, de lixo, ou mesmo aqueles que aparecem nas casas em procura de alimentos. Ao alimentar esses animais você pode contribuir com a proliferação deles pelos bairros e, consequentemente, com a proliferação de muitas dessas doenças.
Em caso de infestações, entre em contato conosco e solicite um orçamento. O controle e a desratização são as maneiras mais eficazes de manter os roedores longe
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